Ideal Pessoal: “Coração e alma da coluna masculina da Obra de Schoenstatt.”
Junto com Mario Hiriart, Paulo constitui para a família dos Irmãos de Maria de Schoenstatt, uma segunda semente enterrada em nosso solo latino americano, pois, amou Schoenstatt e ousou por ele com heroísmo e determinação, esquecendo de si mesmo para dedicar-se de maneira exclusiva ao Plano de Deus para com o Movimento e sua vida.

Brasileiro, farmacêutico, 23 anos. Depois de graduar-se na Universidade Federal de Santa Maria, se decide pela vocação consagrada no Instituto dos Irmãos de Maria de Schoenstatt. Particularmente lhe atrai a missão dada por nosso Pai Fundador aos Irmãos de Maria: “Coração e alma da coluna masculina”.

Em sua vida, distinguimos nitidamente dois períodos:

O primeiro, marcado pelos anos turbulentos de sua juventude: crises, problemas e angústias. O segundo se inicia com a entrada no Movimento Apostólico de Schoenstatt e sua constante aspiração e conversão.

Em meio de uma crise pessoal caracterizada pela indiferença por tudo aquilo que se referisse à religião, Paulo conhece a Juventude Masculina de Schoenstatt, conhece os ideais e compreende que seu modo de vida deveria sofrer uma transformação.

Começa a lutar para vencer em si mesmo os grandes perigos da época: a indiferença, o egoísmo, a falta de vínculos, a despersonalificação do próprio ser.

Este processo de transformação lhe custa muitos sacrifícios e lutas. Seu contato íntimo com a Mãe de Deus no Santuário, lhe dá a energia necessária para conquistar-se a si mesmo.

Dotado de uma inteligência aguda e penetrante, se destaca na Universidade pela profundidade de seus conhecimentos e pela dedicação e disponibilidade para cada um de seus colegas.

Em pouco tempo, na Juventude Masculina, se distingue por sua liderança e consciência de Ramo. Encontra em Schoenstatt a grande missão para a Igreja e o mundo. Isto o leva a ingressar no Instituto dos Irmãos de Maria de Schoenstatt.

Entrega toda sua vida ao seu Instituto. Compreende que a Coluna Masculina somente será fecunda para toda a Família de Schoenstatt, quando os Irmãos de Maria concretizarem o ideal essencial: “os Irmãos de Maria devem chegar a ser o coração e a alma de toda Coluna Masculina.”

Seu curto período de permanência, pode ser definido como uma entrega exclusiva a Cristo e a Maria, com o objetivo de que os Irmãos de Maria alcançassem o ideal legado pelo Pai Fundador. No ano de 1985, a Coluna Masculina decide construir um Santuário que torna concreto para o ramo, o ideal do homem: Filho e Pai. Paulo foi, sem dúvida, o que mais de entusiasmou pela construção do Santuário. Foi sua a idéia; começou propagá-la e defendê-la.

Ao anoitecer de 29 de junho de 1985, morre, quando se dirige para dar uma reunião a um grupo da Juventude Masculina. Alguns dias antes, no enterro do Diácono João Luiz Pozzobon, disse: “Se a Mãe quiser, estou disposto!”

No decorrer dos últimos anos, Paulo se converte no símbolo da conquista do Santuário. Seu espírito de luta, entrega e ardor, leva a Coluna Masculina a realizar no dia 29 de junho de 1991, o translado de seus restos mortais para colocá-los junto ao Santuário “PUER ET PATER – Filho e Pai”, inicia-se assim o ano que antecedeu a inauguração do Santuário.

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.