Gertraud nasceu em 11 de Setembro de 1891, em Wuerzburg, Alemanha.

Em 1917, faz seus primeiros contatos com o Movimento de Schoenstatt ao conhecer os Congregados de Schoenstatt através dos quais tomou conhecimento da Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável.

O objetivo de Schoenstatt, de empenhar-se na “renovação religioso-moral do mundo” tocou-a profundamente.

Gertraud von Bullion foi a primeira mulher a ingressar no Movimento de Schoenstatt, tornando-se co-fundadora da coluna feminina. A Aliança de Amor que ela selou com sua prima em 8 de dezembro de 1920 tornou-se o ato de fundação da União Apostólica Feminina de Schoenstatt.

Enquanto dedicou todas as suas forças, como enfermeira da Cruz Vermelha, aos feridos e doentes nos campos de batalha, ela contraiu tuberculose. No final de sua vida, debilitada fisicamente, ofereceu em silêncio seu sofrimento e sua dor para o pleno florescimento da Obra.

Morreu em 11 de junho de 1930, depois de ter vivido uma vida de sofrimento e santidade, deixando-nos seu maior estímulo: Servir!

Palavras de Gertraud

“Quando na primavera vejo uma árvore em flor, sou obrigada sempre a pensar numa alma que está com o adorno nupcial da graça, e do meu coração sobe incessantemente o pedido: Senhor, faze que também a minha alma esteja coberta das flores que o amor dá.

…Quando uma alma ama, aos olhos de Deus ela floresce mais esplendorosamente do que uma árvore carregada de flores brancas como a neve. Porém, quantas flores precisam brotar para que surjam apenas alguns frutos? Quantas vezes tem o nosso coração elevar-se ao juramento do amor, até que nele nasça a força para o fruto do sacrifício? Uma árvore tem de produzir muitas flores, até que ela possa dar um fruto, tem de inflamar-se muito amor numa alma, até que ela se torne pronta para o sacrifício? Dos primeiros cristãos dizia-se: Sangue de mártires, semente de cristãos.

…Também nós temos de semear a semente como o faziam os primeiros cristãos …. Não o sangue do nosso corpo, … mas o sangue do coração através do sacrifício, da morte do próprio eu. O meu amor deve ir amadurecendo na perfeição, sim, na perfeição em holocausto! Pelo teu grande amor por nós, ajuda-me a perseverar até ao fim. Faze que eu não me canse no meio do caminho. Meu Salvador, ensina-me a nunca parar no sacrifício, ajuda-me para que jamais eu diga: basta”.

“Aspirar à santidade significa ter a boa vontade, o anseio pela perfeição, e isto a Mãe nos presenteou Ajuda-nos sobretudo a consolidar e a aprofundar o Reino de Deus primeiro na própria alma através de um trabalho incansável no aperfeiçoamento próprio, para que assim possamos tornar-nos aptos para atuar também a favor dos outros como o amor apostólico.”

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.