Ideal Pessoal: “Filha Triunfadora e Vitória do Pai.”

Nascida no Rio Grande do Sul, Elda Martelo Viero torna-se professora e casa-se com Olivio Viero, em 23 de julho de 1940, matrimônio que lhes traz dois filhos.

Ela tem um temperamento impulsivo e decidido. É autoritária e não tem medo de enfrentar problemas, além de ser muito comunicativa e dada com todos: ricos e pobres, brancos e negros, afinal, é uma professora muito conhecida em toda a região em que mora.

Elda não é uma mulher de fé, até o dia em que se converte ao Amor de Deus, por meio de um sermão popular, conduzido pelos Padres Celestino Trevisan e Dorvalino Rubin.

Com essa vitória da Graça, começa a freqüentar os retiros e cursos pedagógicos realizados na Casa de Retiros, recém fundada pelos Padres de Schoenstatt, na cidade de Santa Maria/RS. Ali conhece a espiritualidade de Schoenstatt, onde ingressa na década de 1940.

Adquire o costume de visitar o Santuário, e sempre que lhe é possível, participa das reuniões de formação, etc. para revisar sua vida e, sobretudo, aproveitar essa fonte de graças. Nessa escola cresce até fazer sua consagração da Carta Branca, dando seu “sim” total a Deus por meio da Mãe de Deus. Esta consagração ela faz diante do bispo de Santa Maria, Dom Antônio Reis, em 18 de outubro de 1950.

Desde então, torna-se cada vez mais atenta à vontade de Deus para dar-lhe, à imagem de Maria, seu sim. Nessa direção vai crescendo, e logo chega a sua Inscriptio, que é a entrega total nas mãos de Deus, ao ponto de dizer: “que não se faça minha vontade, mas sempre a sua”, e segundo a qual não só se aceita a cruz, mas que, por amor, a solicita sob alicerce do Plano Divino. Sela a Inscriptio em 15 de fevereiro de 1955, e a oferece pela santificação e heroísmo dos sacerdotes, de modo especial pela Obra de Schoenstatt no Brasil e no mundo.

Adoece e tem que se mudar para Santa Cruz do Sul, a fim de iniciar seu tratamento de saúde, onde chega em 30 de outubro de 1955. Ali cuida de levar Schoenstatt para outras pessoas, a fim de que sejam felizes como ela. Inicia um grupo de formação e as reuniões se fazem junto ao seu leito de enferma. Suas companheiras dizem que, apesar de seus sofrimentos, Elda estava sempre alegre.

Logo faz a cirurgia, o que lhe dá uma rápida melhora, e pode retornar para sua casa. Porém, no final de 1957, reaparece sua enfermidade.

As últimas palavras de seu diário, de 19 de dezembro de 1960, são: “Mãe Querida, com tua graça pronuncio o SIM final. Seja como quiseres! Contigo estou pronta! Ajuda-me no final de meus dias. Sim Pai! Sim Mãe! Por Vós!”

Por meio de uma amiga, comunica a seu Diretor Espiritual:

“Comunique ao Padre Pio que me foi difícil pronunciar o SIM, mas eu o fiz.”

Em 23 de dezembro de 1960, fecha os olhos para a terra, mas o abre para a luz da eternidade.

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.