O herói brasileiro João Luiz Pozzobon, iniciador da Campanha da Mãe Peregrina, em sua visita à França, em julho de 1979, seguindo as pegadas de José Engling, encontrou um estilhaço de granada da Primeira Guerra Mundial, no lugar onde esse nosso “irmão maior” ofereceu sua vida pelo Santuário e pela Obra da MTA. Lá, Pozzobon recebeu também uma cruz de madeira, feita dos restos de uma cruz que esteve no lugar onde Engling tombou, perto de Cambrai.

Ao voltar ao Brasil, o Sr. João Pozzobon aproveitou esses símbolos de luta e heroísmo, e mandou confeccionar uma imagem da Mãe Peregrina contendo essa cruz e o estilhaço de granada. Ele a denominou “Peregrina da Juventude Heróica”, e ela foi abençoada no Santuário de Santa Maria, no Natal de 1979 (Cf. Uriburu, Esteban. Herói hoje, não amanhã. Santa Maria, 1991). Ela foi destinada pelo próprio Pozzobon para peregrinar entre os jovens.

No I Fórum Nacional do JUMAS Brasil, em Itaara, em 2005, os jovens se perguntaram por esta imagem e descobriram que ela estava peregrinando entre algumas famílias, que não tinham muita ideia do seu valor e do seu sentido. Eles pediram, então, que se falasse com as famílias – deixando outra imagem no seu lugar – e se resgatasse o sentido original para o qual João Pozzobon tinha criado aquela peregrina. Desta forma, a Peregrina da Juventude Heróica foi resgatada e passou a peregrinar por toda a Juventude Masculina do Brasil, tornando-se também um dos símbolos nacionais do JUMAS.

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Juventude Masculina de Schoenstatt.