Uma pesquisa na Internet por “catacumbas” nos informa que elas são um conjunto subterrâneo de corredores e abrigos utilizados para sepultamentos. No caso das catacumbas de Roma, são famosos por sua história em relação ao cristianismo primitivo: Eram refúgio dos cristãos fugitivos da fúria do Império Romano.

A ideia de “catacumba” é trazida pelo Padre Kentenich na décima primeira conferência daquela série de catorze feitas por ele em Schoenstatt no ano de 1950. Ele faz alusão a situação da Igreja no mundo ao longo dos tempos:

“Primeiramente, quisera chamar a atenção de que o conceito de ‘catacumba’ é um pouco estranho. Há tempos em que a Igreja pode mandar livremente, enquanto que em outras épocas, tem de refugiar-se nos mediterrâneos. O mesmo acontece com a família cristã”.

O mesmo acontece com a família cristã.

Daqui deduzimos: custe o que custar, proteção e salvação da família (…). É um ditame que percebidamente perpassa os séculos (…). Noé deveu retrair-se com sua família na arca: era necessário salvar uma família do grande dilúvio. Catacumba da família? Quão grande é sua importância! Além disso, pensai nas perseguições desencadeadas através dos séculos (…). Qual foi o fator que salvou cada vez o cristianismo? Foi a família recolhida na catacumba, onde florescia e mais tarde podia voltar novamente ao público”.

O Pai Fundador nos convida a olhar o exemplo de Cristo, que passou trinta anos da vida em família, dedicando apenas três anos a vida pública que vemos na Bíblia.

“De que grande importância deve ser a família, pois, por trinta anos, dia por dia, hora por hora, através de sua vida, Ele nos parece clamar: protegei antes de tudo a família católica!

O ataque mais evidente às famílias nos tempos atuais é, sem dúvida, a ideologia de gênero.

Quando a Organização das Nações Unidas, quando projetos de leis advindos de ONGs com verbas vultuosas e “desconhecidas”, quando a imprensa e sua “espiral do silêncio” encoberta por um discurso encapado de “diálogo democrático”, trazem em seu conteúdo a palavra “gênero” e tutti quanti em um tom descaradamente panfletário, é preciso acionar o alerta vermelho. Por trás de toda essa benevolência e “humanismo”, há a clara intenção de demolir a família.

A ideologia de gênero declara guerra à própria natureza humana.

“Salvai a família, custe o que custar! – O grito contrário ecoou por parte dos adversários, pois sabiam da importância capital da família cristã. Por isso, seguiu-se martelada após martelada contra esse baluarte!

Nas palavras do Padre Kentenich:

Urge a família tornar-se realmente de novo um oásis e a grande oficina de Deus. Há de ser também uma arca, na qual o Deus Vivo domina e tenha a última palavra”.

Nós, católicos temos a verdade de Deus junto de nós. Não podemos nos omitir diante desses ataques. Devemos fazer ressoar em nossos ouvidos e em nossa alma o brado “Salvai, custe o que custar, a família cristã! ”, que o Padre Kentenich nos exorta.

Salvai a família católica: esta é a nossa tarefa.

Sobre o Autor

Líder de Ramo do Jumas Santa Maria (RS) e estudante de Engenharia de Computação na UFSM.