Hoje é o dia em quem nosso Pai Fundador realizou o anúncio de seu programa de auto-educação!

O ano era 1912, o Pe. Kentenich havia sido designado para a função de diretor espiritual do seminário palotino de Schoenstatt. Entre os jovens seminaristas havia muita expectativa: Seria este padre capaz de nos entender? Teríamos com ele um trato amistoso? Afinal, alcançaríamos algo de grande com ele?

Nesta situação, captando o sentimento de insatisfação no coração daqueles rapazes e vendo aí uma oportunidade para conduzi-los à aspiração de grandes ideais, o Pe. Kentenich se apresenta com um proposta ousada:

“Sob a proteção de Maria queremos aprender a educar-nos a nós mesmos, para sermos personalidades  firmes, livres e apostólicas”.

Pela primeira vez, olhava-se para frente! Tratava-se de algo novo, inspirador:

Assumir o desafio de se auto conhecer e educar, construir uma personalidade que responda aos imperativos do tempo, deixar-se educar como instrumentos da Mãe de Deus…

Estas palavras tocaram fundo naqueles rapazes, que plasmaram toda sua ousadia na edificação da Congregação Mariana. E esta, mais tarde, nos conduziria ao 18 de outubro de 1914 –  a Aliança de Amor.

Sabemos que nosso Pai legou as palavras daquela ocasião à toda a Família de Schoenstatt ao nomeá-las “Documento de Pré-Fundação”. Talvez hoje seja uma boa oportunidade para relermos aquelas palavras e renovar nossa aspiração, nosso compromisso, nossa disponibilidade. Com Jubileu de 2014, além de continuarem tendo vigência, elas seguramente recebem novos horizontes!

Em termos do Papa Francisco, o Pe. Kentenich havia saído ao encontro daqueles seminaristas para se colocar ombro-a-ombro com eles. Soube olha-los com misericórdia e lembrá-los que era necessário caminhar adiante…

E talvez, para nos ajudar a incorporar o novo impulso do Congresso Pentecóstes – Schoenstatt em Saída – possamos recordar algumas palavras do nosso Pai e Fundador:

“Então avancemos! Sim, avancemos na pesquisa e na conquista do nosso mundo interior através de uma auto-educação consciente dos seus objetivos. Quanto maior o progresso exterior, maior o aprofundamento interior.

[..]

É o que exige o nosso ideal e o ímpeto do nosso coração, é o que exige a nossa sociedade, é o que exigem sobretudo as pessoas, especialmente aquelas com as quais nos vamos encontrar mais tarde na nossa futura atividade.”

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