Breve relato sobre a participação na Conferência Estadual de Juventude do Paraná de membro do Jumas.

Uma breve atenção neste relato que trago a vocês. No fim de semana do dia 14 a 16 de outubro aconteceu no Paraná a 2ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para a Juventude. Tive a boa oportunidade de participar representando o Setor Juventude da Arquidiocese de Londrina, mas não deixei de estar presente como schoenstatteano de plantão, atento ao que a juventude do Brasil tem pensado e como tem se organizado.

Para quem não está habituado com a temática, as Conferências são uma forma de que o governo enxergou para que a população participasse mais diretamente na construção de políticas públicas. Estão sendo realizadas este ano conferências para a assistência social, idoso, criança e adolescente, cultura, saúde, etc.

A juventude se organizou nas municipalidades e foi dividida em segmentos, os quais o governo federal propôs como mais necessários às políticas públicas de juventude (PPJs). Sendo assim, segmentos como o racial/étnico, cultural, do campo, partidário, de diversidade sexual, estudantil, religioso, entre outros, estiveram presentes. E aí a pergunta: qual a nossa importância nisso?

Toda! Este é um ponto de vista particular, mas a justificativa para tal é que todos estes segmentos estão se movimentando para lutar por espaços e direitos públicos nacionais e a Igreja também precisa estar atenta a tudo que acontece. Hoje – vendo pelo Paraná – a Pastoral da Juventude (PJ) e a Pastoral Juvenil Marista (PJM) são as juventudes mais representativas no âmbito religioso e ajudam a Igreja a se por presente nas discussões mais relevantes na perspectiva jovem a nível nacional. Infelizmente, muitas outras juventudes (leia-se outras religiões, RCC, Schoenstatt, Focolares, etc) que têm importante papel na evangelização – e trazem outros carismas – não conseguem ter a mesma abrangência participativa e de voz como esses grupos.

Como membro da secretaria nacional e da Geração Missionária 2014 do Jumas peço que possamos refletir. Somos poucos no Brasil e sozinhos não podemos. Precisamos nos aliar como Setor Juventude, como CNBB, para que a perspectiva católica e cristã possa estar mais arraigada do que está hoje. Possivelmente muita coisa que sairá desta Conferência Nacional de Juventude (a ser realizada em dezembro de 2011 em Brasília) norteará políticas públicas. Cabe a Igreja mostrar o papel que tem perante a sociedade e se colocar cada vez mais à disposição da construção de um Estado melhor, oficialmente laico, mas cristão pelos corações.

Quem quiser mais informações sobre as conferências: 

http://www.aen.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=157562&evento=30927

http://conferencia.juventude.gov.br/

Otávio C. Ávila 

Secretaria Nacional / Jumas Ibiporã

Sobre o Autor

Juventude Masculina de Schoenstatt.