Quando pensamos em Aliança de Amor muitas vezes pode passar em nossas cabeças que já atingimos um grau elevado de entrega e santificação. Espera-se que isto não passe na cabeça de um schoenstattiano, mas caso venha acontecer, que seja superado rápido, pois nós sabemos que esta Aliança é apenas o começo. Talvez isto explique o fato de muitos grupos, após selarem a Aliança com a Mãe de Deus se dissolverem ou não continuarem com aquele entusiasmo de antes porque acreditam que chegaram ao máximo da entrega. Ao assumirmos este compromisso com Deus e com a MTA, devemos estar conscientes que nossas vidas não serão mais as mesmas e sim melhores que antes, apesar das dificuldades, que não serão poucas, além do que passamos a ver as dificuldades de uma maneira diferente, passamos a ver em pequenas coisas uma forma de ser fiel à Aliança que selamos, e isto nos dá forças. A oração da consagração nos faz lembrar todos os dias desta entrega, mas é importante ressaltar que após selar uma Aliança de Amor a consagração não pode ser rezada como antes, deve ter uma profundidade maior e principalmente, deve ser vivida. Vivência que não é nada simples. Vamos refletir: Quando rezamos “…vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração…” O que realmente estamos consagrando? Um olhar puro e cristão ou um olhar pecador? Escutamos a verdade ou o que nos interessa? Palavras que acolhem ou palavras que difamam? No coração temos amor ou ódio e rancor? É, não é fácil, mas ninguém disse que seria; e, para viver a Aliança de Amor plenamente, só mesmo, como o próprio nome diz, com MUITO AMOR. Imaginemos que na Anunciação a Mãe tivesse dito não ao Anjo ou que Cristo tivesse descido da cruz antes de sua morte. Impossível imaginar isto! Maria foi humana como nós e com certeza teve muitas dúvidas e medos como todos nós temos diariamente, mas nunca deixou de amar a Deus e prova maior de amor não há que o sim que disse ao Anjo sem hesitar. Por um lado Maria provou seu amor por Deus e por outro Deus provou seu amor pela humanidade quando permitiu que seu filho Jesus morresse na cruz e ressucitasse. Provas de amor maiores que estas? Este é o fundamento da Aliança de Amor, a cumplicidade do Divino com o humano, amar e ser amado. Fica um convite: Vamos também nós viver a Aliança de Amor?
